Ex-vereador de Arceburgo vai a júri popular por homicídio duplamente qualificado nesta quinta-feira (06)

Zé das Pedras, ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Arceburgo, é acusado de ser o mandante do assassinato de seu ex-amigo e sócio, o empresário Urias Neto.

Ex-vereador de Arceburgo vai a júri popular por homicídio duplamente qualificado nesta quinta-feira (06)
Zé das Pedras será julgado nesta quinta-feira (06) - Foto: Divulgação

Em uma investigação rápida e complexa, a Polícia Civil elucidou um crime que abalou a cidade de Arceburgo. José Geraldo, conhecido como Zé das Pedras, ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Arceburgo, é acusado de ser o mandante do assassinato de seu ex-amigo e sócio, o empresário Urias Neto. O caso será julgado em um júri popular nesta quinta-feira (06).

Em entrevista ao Jornal Meio Dia, o delegado responsável pelo caso, Dr. Vinícius Zamô, forneceu detalhes sobre o crime e a investigação. Segundo o delegado, Zé das Pedras e Urias Neto mantinham uma relação de amizade e negócios por muitos anos. Entretanto, divergências financeiras levaram a ameaças e conflitos que culminaram na trágica morte de Urias.

"O Zé das Pedras, está sendo acusado de homicídio duplamente qualificado. Ele encomendou a morte da vítima mediante pagamento, motivado por vingança devido às ameaças e conflitos financeiros", explicou o delegado.

No dia do crime, José Geraldo e um cúmplice se encontraram com os executores na divisa entre Guaranésia e Arceburgo, onde realizaram o pagamento pelo homicídio. Pouco depois, entre 18h30 e 19h, os assassinos dispararam contra Urias Neto, resultando em sua morte.

O delegado Vinícius destacou a eficiência da investigação, que elucidou o caso em apenas 12 dias. "Dada a repercussão do crime e a importância política da pessoa envolvida, mobilizamos todos os esforços e contamos com o apoio das delegacias de São Sebastião do Paraíso. Em 12 dias, conseguimos provas suficientes para solicitar a prisão temporária dos envolvidos, que foi convertida em preventiva após análise do Poder Judiciário."

A prisão preventiva foi mantida devido à solidez das provas apresentadas, o que trouxe um alívio para a comunidade e para a família da vítima. "As provas foram tão contundentes que os tribunais confirmaram as prisões, demonstrando a correta condução da investigação pela polícia", afirmou o delegado.

O júri popular, designado para acontecer em Monte Santo de Minas, será aberto ao público, oferecendo à comunidade a oportunidade de acompanhar o julgamento e acessar as provas coletadas pela polícia.

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