Pentecostes é a festa do nascimento da Igreja. Festa dos Dons

Pentecostes é a festa do nascimento da Igreja. Festa dos Dons

O Espírito Santo é um presente super incrível que Jesus prometeu à sua Igreja que somos nós… Mas Ele não é uma “coisa” é alguém: é Deus, a terceira pessoa da Santíssima Trindade.

Tudo começou naquele dia em que os apóstolos estavam reunidos em oração, pedindo muuuuuito: “Jesus manda logo o presente que o Senhor prometeu: o Espírito Santo… “

Eles não entendiam bem “o que”, ou “quem” era o Espírito Santo, só sabiam que era algo maravilhoso, pois foi Jesus quem prometeu.

A Igreja celebra a Festa de Pentecostes cinquenta dias após o domingo de Páscoa. O domingo de Pentecostes termina a estação da Páscoa. Dessa forma, este ano, a solenidade será celebrada no domingo, 28 de maio.

Para os judeus, o Pentecostes era uma celebração de agradecimento a Deus pela colheita, além de homenagear a memória do dia em que Moisés recebeu as Tábuas com as Leis Sagradas (que seriam os Dez Mandamentos, para os cristãos).

Jesus promete aos seus discípulos que, quando Ele voltar ao Pai, virá o Espírito Santo que os há-de guiar. “Recebam o Espírito Santo. Os pecados daqueles que vocês perdoarem, será perdoado. Jesus concede a igreja, o poder de perdoar pecados. É Deus quem tem o poder de perdoar pecados, mas Jesus concede este poder e o transmite a sua Igreja. Trata-se do sacramento da reconciliação. Quando Jesus disse: “Os pecados daqueles que vocês não perdoarem, não serão perdoados, ” não significa uma condenação, e sim, um insistente apelo à conversão.

No dia de Pentecostes, o fogo do Espírito desceu sobre os discípulos em forma de língua. Hoje também pedimos que o Espírito Santo nos conceda “língua de discípulo”, ou seja, uma boca capaz de levar palavras de conforto a toda pessoa que está abatida (cf. Is 50,4).

Numa época de separação de famílias, de grupos, de relacionamentos, de valores; num tempo como o nosso, fortemente marcado pela desunião que fragiliza a nossa fé, as nossas emoções e, consequentemente, nos torna sempre mais frágeis perante a vida – precisamos recordar que o Espírito Santo é o único capaz de nos devolver “coerência”, firmeza. Ele une o que em nós está disperso, fragmentado, quebrado, estilhaçado.

O Espírito Santo é o fogo de Deus que tudo transforma – Ele foi visto como “línguas de fogo” que pousaram sobre os discípulos, no dia de Pentecostes (cf. At 2,3). Ele pode transformar o nosso coração de pedra – desumano, indiferente e insensível – num coração de carne, um coração que escolhe manter-se humano e sensível perante o seu semelhante (cf. Ez 36,26).

O Espírito Santo transforma o nosso medo em coragem, a nossa tristeza em alegria; sobretudo, Ele dá ao nosso coração uma esperança que não é ilusória ou enganadora, uma esperança que jamais nos decepciona: “(...) a esperança não nos decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5,5). Deus quer derramar o seu Espírito sobre todo ser humano, e para recebê-Lo, basta apenas ter sede: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” disse Jesus, e Ele falou isso referindo-se ao Espírito Santo (cf. Jo 7,37.39). 

                

O Espírito Santo é entendido como a força de Deus que nos capacita. O Espírito Santo é chamado por Jesus de “força do Alto” (Lc 24,49). Ele não anula a nossa fraqueza, não anula o barro que somos, mas nos socorre em nossa fraqueza e nos dá força para enfrentarmos aquilo que temos que enfrentar. Mas, atenção! O Espírito Santo jamais aceita ser em nós uma espécie de “droga” que nos anestesia e nos afasta da realidade; pelo contrário, nos torna conscientes da nossa missão frente a essa mesma realidade. O espírito Santo nos tira o medo e nos da paz e nos envia para promover comunhão na diversidade. O Espírito Santo faz você levar benção por onde passa, e nos faz usar a língua para abençoar. Será que você e eu estamos cheios do Espírito Santo?

São 7 os Dons do Espírito Santo que a Igreja nos ensina a pedir, que estão na Palavra de Deus.  O Catecismo da Igreja Católica nos diz que os sete dons do Espírito Santo são: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus.

São Paulo lembra que todos os dons devem servir para somar na comunidade. Os "dons" que recebemos não podem gerar conflitos e divisões, mas devem servir para o bem comum e para reforçar a vivência comunitária. 

No Evangelho segundo João (Jo 20,19-23), temos o relato de Pentecostes que é a festa do nascimento da Igreja. Os apóstolos estão reunidos, com as portas fechadas por temerem represália dos líderes judeus, pois se sentem sozinhos, sem a presença de Jesus. Eles estão com medo, porque ainda não receberam o Espírito Jesus, e o medo é um freio que impede as ações de testemunharem o Cristo Ressuscitado. Jesus soprou sobre eles o Seu Espírito.

“Falar outras línguas” é criar relações, é a possibilidade de superar o gueto, o egoísmo, a divisão, o racismo, a marginalização…

O Espírito Santo é o dedo de Deus nos conduzindo. Aliás, por que Deus te fez? Ele me criou para ama-lo, servi-lo, com isto experimento a felicidade, pois o que a Igreja espera de nós é que nos apaixonemos, e que sejamos missionários. “Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho! ” (1Cor 9,16). Neste dia teve início a missão da Igreja no mundo. O Pentecostes é a festa do nascimento da Igreja.

Peçamos ao Espírito Santo de Deus que nos dê ânimo e coragem, para não desanimarmos, de modo especial, nos momentos difíceis da vida. Que seu amor aqueça nossos corações e fortaleça nossa fé, tornando-a inabalável.

Contudo, no Pentecostes, o apóstolo Pedro falou a uma multidão reunida. Ele pediu que o povo fosse batizado e recebesse o Dom do Espírito Santo. Muitas pessoas foram batizadas naquele dia. Os apóstolos continuaram batizando muitas pessoas. Eles impuseram as mãos sobre eles para que pudessem receber o Espírito Santo, dando-lhes força e coragem.

Em resumo, o Espírito Santo veio aos discípulos no Pentecostes. Deus Pai e Jesus enviaram o Espírito Santo para ajudar e guiar a Igreja. O evento de Pentecostes mudou o mundo e deu origem à Igreja de hoje. Sendo assim, o Espírito Santo ainda está conosco hoje.