Guaxupé é a 4ª melhor cidade para se morar no Brasil, aponta estudo
O estudo foi feito a partir de uma ampla base de dados oficiais e levou em conta os principais critérios usados para avaliar a qualidade de vida, que são segurança, boa infraestrutura, hospitais e boas escolas, prosperidade econômica e emprego.
Um levantamento realizado pelo jornal Gazeta do Povo colocou Guaxupé na 4ª colocação entre as melhores cidades para se morar no Brasil. O estudo foi feito a partir de uma ampla base de dados oficiais e levou em conta os principais critérios usados para avaliar a qualidade de vida, que são segurança, boa infraestrutura, hospitais e boas escolas, prosperidade econômica e emprego. Maior parte dos dados são de 2021, ou seja, conquista de ações de governos municipais anteriores, como de Jarbinhas (2013-2021).
Com a nota de 7,59 no ranking geral entre os 5.570 municípios brasileiros, Guaxupé só aparece atrás de São Caetano do Sul-SP (7,77), Fernando de Noronha-PE (7,73) e Jundiaí-SP (7,62).
As estatísticas permitiram uma comparação direta entre os municípios tomando 21 indicadores como parâmetros. Com base nos dados mais atualizados de cada categoria, as cidades receberam uma nota geral de 0 a 10. Embora tenha lacunas devido à falta de alguns dados (por exemplo: não existe um banco de dados nacionais sobre o número de furtos em cada município), o levantamento é o mais abrangente possível.
Dentre as 100 primeiras cidades no ranking geral, 33 se encontram no estado de São Paulo, 29 são de Minas Gerais, 16 do Rio Grande do Sul, nove de Santa Catarina, seis do Paraná, três de Goiás, duas do Rio de Janeiro, uma do Mato Grosso do Sul e uma de Pernambuco. A nota média dos municípios brasileiros foi de 5,66 pontos. Apenas 167 cidades obtiveram nota 7 ou maior, como foi o caso de Guaxupé.
Detalhes do ranking
O levantamento da Gazeta do Povo inclui dez categorias diferentes, e utiliza um total de 21 indicadores. Alguns deles, por serem mais relevantes, ganharam maior peso no cálculo da nota final de cada cidade. Assim, os critérios avaliados foram: educação (peso 1,5), taxa de homicídios (peso 1,5), saúde (peso 1,5), economia (peso 1,5), infraestrutura (peso 1,5), expectativa de vida (peso 1), mortes no trânsito (peso 1), suicídios (peso 1), cultura (peso 1) e famílias em situação de rua (peso 1). Veja abaixo a lista das estatísticas levadas em conta no ranking, além das fontes utilizadas.
- Educação – Peso 1,5
-IDEB Ensino Fundamental – anos finais (2021)
-IDEB Ensino Médio (2021)
-Índice de analfabetismo (Censo 2022)
-Vagas de ensino superior (Censo da Educação Superior 2022)
- Taxa de homicídios (IPEA, 2022) – Peso 1,5
- Saúde – Peso 1,5
-Número de leitos de hospitalares (DataSUS, 2024)
-Mortes evitáveis (DataSUS, 2024)
-Número médicos (DataSUS, 2024)
- Economia – Peso 1,5
-PIB (Produto Interno Bruto) per capita (IBGE, 2021)
-População empregada (Caged, 2024)
- Infraestrutura – Peso 1,5
-Vias públicas com pavimentação e meio-fio na área urbana (IBGE, 2021)
-Domicílios ligados à rede de esgoto (IBGE, 2021)
-Abastecimento de água (IBGE, 2021)
-Aglomerados subnormais (favelas) (IBGE, 2021)
-Domicílios com coleta de lixo 2022 (IBGE, 2021)
- Expectativa de vida (IBGE, 2021) – Peso 1
- Mortes no Trânsito (DataSUS, 2022) – Peso 1
- Suicídios (IPEA, 2021) – Peso 1
- Cultura – Peso 1
-Salas de cinema (Ancine, 2023)
-Bibliotecas públicas (Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, 2023)
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