Polícia Civil investiga denúncias de assédio sexual que teriam sido cometidas por professor em Juruaia
Professor teria importunado duas alunas dentro de uma sala de aula de uma escola estadual.
A Polícia Civil investiga denúncias de assédio sexual que teriam sido cometidas por um professor contra duas alunas dentro de uma sala de aula em uma escola estadual de Juruaia.
O caso aconteceu na última sexta-feira (22). O professor, que tem 65 anos, já foi dispensado da escola. De acordo com o boletim de ocorrência, as alunas do 6º ano foram até a sala da diretora e relataram que foram importunadas pelo professor dentro da sala.
Além delas, uma outra aluna também esteve presente como testemunha de tudo o que teria acontecido. A diretora, então, procurou pelo professor, que negou tudo. O professor estava na escola desde fevereiro e trabalhou por cerca de 45 dias como convocado, ou seja, não era concursado e foi dispensado na última segunda-feira. Segundo a nota encaminhada pela escola, não existem outras denúncias contra ele.
Boletim de ocorrência registrado
A diretora, então, procurou a Superintendência Regional de Ensino de São Sebastião do Paraíso, a referência de ensino de Juruaia.
A orientação da superintendência foi de procurar o Conselho Tutelar, os pais e a Polícia Militar. O relato de todos eles foi colocado no boletim de ocorrência, que foi encaminhado para a Polícia Civil.
A EPTV Sul de Minas, Afiliada Rede Globo, entrou em contato com a Superintendência Regional de Ensino, que informou que as integrantes da gestão escolar se reuniram com os responsáveis das estudantes e com a Polícia Civil para colaborar com a apuração dos fatos.
Na terça-feira (26), profissionais do núcleo de acolhimento educacional, composto por psicólogos e assistentes sociais, estiveram na escola para avaliação de possíveis ações pedagógicas que possam ser realizadas no ambiente escolar.
A Polícia Civil informou que abriu um inquérito para investigar as denúncias e deve começar a ouvir os envolvidos, com os responsáveis pelas crianças, professor, direção e professor envolvido na denúncia.
Ele também deve ouvir as meninas, mas como elas são menores de 11 anos, por lei, ele vai encaminhar um pedido à Justiça pedindo para que elas possam ser ouvidas pela polícia, acompanhadas por psicólogas, em um ambiente lúdico, que não permitam que elas revivam a situação.
Fonte: G1
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