Regulamentar para gerar frutos
Na última sessão da Câmara de Guaxupé, entrou o Projeto de Lei do Executivo para regulamentar o Selo de Inspeção Municipal Consorciada junto ao Cimog. Os vereadores, vendo a necessidade de melhor avaliação, retirou a matéria e convocou uma audiência pública. A partir de então, no imaginário popular, a adesão do programa é vista como punitiva. Mas, a discussão durante a audiência expôs que a implantação do serviço trará inúmeros benefícios aos produtores locais. Um dos principais será a comercialização dos produtos de origem animal para outras cidades da região.
Conforme explicado, Guaxupé já tem um serviço restrito ao município que permite a venda dos produtos dentro da cidade. Com o consórcio, a equipe do Cimog passa atender o município – um dos últimos a aderir – tornando o serviço acessível e eficaz. O serviço tem como principal foco ajudar o produtor. O trabalho também contará com conscientização e educação dos produtores regulamentados e, importante salientar, que muitos saíram da clandestinidade, algo de extrema importância.
Ao mesmo tempo que ajuda o produtor, o serviço traz mais segurança para o consumidor. A partir do momento que o produtor recebe a certificação, ele será instruído a produzir dentro das normas sanitárias e terá a oportunidade de participar de cursos e capacitações. Assim, oferecendo aos consumidores alimentos com qualidade e segurança garantida.
A aprovação deste projeto é de extrema importância para estimular e apoiar a agricultura familiar. A adequação da legislação sanitária disponibilizando apoio necessário através do consórcio é de grande relevância para a economia local, valorizando o que é nosso.
Para os consumidores, tem-se o fortalecimento do foco no controle da qualidade higiênico-sanitária, aumentando a segurança dos alimentos comercializados. Para o município, a descentralização do serviço fortalece a economia abrindo espaço para a integração entre os mesmos, incentivando o desenvolvimento local e dos territórios. Isso poderá promover a implantação de novas unidades agroindustriais e, em consequência, a circulação de maior volume de dinheiro no comércio local, aumentando, também, a arrecadação de tributos nos municípios.
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