Não dá trégua
O brasileiro vem vivendo dias difíceis economicamente falando. No início desta semana, ficou mais caro colocar gasolina no carro. Mais uma alta no preço da gasolina e do diesel foi anunciada pela Petrobras, algo que pesa demais no bolso. A escalada de preço não se resume apenas nos combustíveis, mas também nos itens básicos, que também são afetados pelo custo do transporte das mercadorias.
Tal reajuste feito pela Petrobras acabou provocando indignação entre os caminhoneiros, que há tempos vêm ameaçando paralisar os serviços, em manifestação ao aumento do diesel. Em menos de um mês, a estatal subiu a gasolina em 7% e o diesel, 9,1%. A valorização do barril de petróleo e a cotação do dólar influenciam demais nos preços, já que a Petrobras adotou a paridade do preço internacional dos combustíveis para a venda no país.
A gasolina, após o novo reajuste, vem sendo vendida nas refinarias a R$ 3,19 o litro. Aqui no Sul de Minas, o consumidor chega a pagar quase R$ 7,00 pelo litro da gasolina. Ninguém suporta mais esses aumentos sucessivos e seus efeitos, como a redução do poder de compra do trabalhador.
Sabemos que pagamos impostos demais, é incontestável que se faz necessário uma reforma tributária no país para simplificá-los. Um deles, o ICMS, que vem sendo a batata-quente, onde governadores e presidente jogam um para o outro a responsabilização. Culpar o outro é sempre mais confortável do que resolver o problema. Falta disposição política para resolver com seriedade, o mais rápido possível, a inflação generalizada, não só dos combustíveis.
Como sempre, a corda arrebenta para o lado mais fraco. Nós, consumidores, ficamos nessa situação vulnerável, vendo famílias sem ter o básico para sobreviver. Esses transtornos se agravaram com a pandemia, mas podem ser superados com medidas acertadas sem quebra de braço por parte dos governos.
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