A queda

A queda

“A soberba procede à ruína; e o orgulho, à queda”, Provérbios 16,18. O gestor público que deixa a arrogância dominá-lo está fadado ao fracasso. O gestor arrogante não tem amigos, tem ao seu lado aqueles que são eternamente apegados ao poder, não importa quem estiver no comando e muito menos suas ações e suas concepções. Os aduladores do Poder.

O gestor prudente tem que dizer não, mas não precisa da arrogância diariamente para menosprezar seus colegas de trabalho. Um gestor que se comporta como estadista reconhece o erro e não tem vergonha de ceder.

Já o gestor arrogante não, tripudia, usa e abusa da força da máquina pública para retaliar, perseguir e zombar daqueles que não cedem ao seu desejo de comandar a tudo e a todos. A arrogância e o ódio transformam um gestor numa pessoa desprezível. 

Mais uma vez houve uma queda do alto escalão da Gestão dr. Heber. Mas, desta vez a demissão partiu do próprio chefe. A surpresa foi grande, pois, Emmanuel estava com o doutor desde que ingressou na política, ou seja, já era considerando um amigo. A notícia caiu como uma bomba e muitos ainda se perguntam a motivação, que ambos os lados preferiram não jogar no ventilador. Por isso, sabe-se apenas os comentários da rádio-peão.

Os rumores apontam os amigos discutiram feio, teve batidas de pé no chão e batida de porta, só faltou espernear no chão como uma criança birrenta. O orgulho de um e a arrogância do outro entraram em conflito e o fim já sabemos. Se tratou o amigo desse modo, imagina quem estava com ele todos os dias na secretaria.

Há quem diga que tem outros secretários agindo da mesma maneira por aí. Se sentido os reis, que sabem de tudo. O doutor tem uma parcela de culpa, pois, sempre deixou as rédeas frouxas e seus secretários mandam e desmandam. É possível ceder, reconhecer o erro e ao mesmo tempo não perder a razão.