Minoria fatal

Minoria fatal

Certas atitudes individuais anômalas para quem executa podem parecer inofensivas, quando pegamos esse recorte de comportamento e inserimos em um todo temos resultados e consequências para muitos. Ir contra a uma das maiores invenções da medicina mostra quanto existem seres humanos atrapalhados. Há séculos, desde que foram inventadas, as vacinas mudaram o rumo da espécie humana para melhor, é claro, ampliando cada vez mais a qualidade de vida.

Estas reações contrárias mostram uma pequena parcela da sociedade que vive no obscuro, em um ceticismo infundado. Para essas criaturas parece ser mais fácil acreditar em mecanismo sem fundamentos, ainda por cima, utilizam alegações teológicas para ir contra a ciência. Há muita desinformação, não é compreensível por qual razão desacreditar em algo que já salvou muitas vidas.

O fundador da vacina, Edward Jenner, em 1796, inoculou o vírus da varíola bovina em um menino de 13 anos, gerando imunidade à doença. Naquele tempo, ouviam-se berros que a vacina era “anticristã” por ter sido originada de um animal. Venhamos e convenhamos, neste período é compreensível a desinformação. Com o surgimento de novas doenças e novas vacinas, os movimentos antivacinas cresceram também. No final do século XIX, longas batalhas judiciais surgiram nos Estados Unidos para derrubar leis de vacinação.

Estes que rejeitam a vacina, ainda bem, são uma minoria. Mas esses pequenos grupos acabam espalhando teorias conspiratórias, com desinformações, causando barulho e medo. Inverdades, medo, desinformação, tudo isso nos coloca para trás, impede que nossa economia volte a funcionar, que tenhamos vida normal como era antes.

A maior parte daqueles que estão morrendo pela Covid-19, atualmente, não tomou nenhuma dose da vacina ou não completou o esquema vacinal. O que mais é necessário jogar na cara para ver que funciona?