2022, vai com calma
As expectativas de que o ano de 2022 começaria bem já podemos desconsiderar. O desdém dado para a variante Ômicron no Brasil é nítido com a escalada de novos casos. Coincidentemente, ela começa a se espalhar em um período de festividades, onde todos se reuniram para comemorar as festas de fim de ano ou viajam para curtir as férias. Tudo isso ajudou a proliferar o coronavírus, que estava meio adormecido.
Diferentemente de outras ondas, agora com grande parte da população vacinada, os sintomas são mais leves, mas faz vítimas aos montes. A procura por testes e atendimento médico é alta, felizmente, as internações são baixas. Tudo isso graças a imunização com as vacinas.
Faltou planejamento das autoridades em se precaver já sabendo que a variante Ômicron se alastrava mundo afora. Agora é tarde demais emitir decretos restringindo isso e aquilo, só prejudicando os comerciantes. Faltou fiscalização. As festas públicas foram canceladas, mas as particulares foram realizadas a rodo.
Aqui em Minas Gerais o ano não começou nada bem, as chuvas vêm deixando um rastro de destruição por todo o Estado. Muita gente está desabrigada precisando de ajuda, existem barragens com níveis críticos que pode piorar ainda mais a situação. Diversas rodovias estão interditadas por queda de barreiras ou até mesmo afundamento de pistas.
Outra tragédia aconteceu em Capitólio, onde 10 pessoas morreram com o desmoronamento de uma imensa rocha sobre seus corpos, durante um momento de lazer contemplando as belezas daqueles cânions, curtindo com amigos e familiares. Agora fica somente o questionamento se o fato poderia ter sido evitado ou não. Antes, ninguém imaginava que isso poderia ocorrer, de hoje em diante, devem ser vistos com olhares mais cuidadosos, com inspeções geológicas rotineiras, para evitar que algo desse tipo se repita.
Ver as imagens do momento daquela enorme pedra caindo é desesperador, pessoas gritando para aquelas pessoas saírem dali, mas elas parecem não ouvir. É nesses momentos que a gente queria que super-heróis existissem e segurassem aquela rocha nas mãos salvando a todos. Infelizmente, a realidade é outra.
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