ABELARDINHO E A LÍNGUA DAS FESTAS

ABELARDINHO E A LÍNGUA DAS FESTAS

Quem passou e viu a limpeza no lago para a realização do Carnaval, até pensou estar em outra cidade. Pode se ver vários dias a empresa Latina e seus funcionários realizando podas, roçando a grama, cortando o mato, pintando as guias, do Lago e suas adjacências.

 O setor de trânsito realizou as pinturas do solo também. No local, foi montada uma grande estrutura para apresentação das bandas. Tudo impecável, digno de elogios. Quando se organiza a Festa do Peão, também se vê uma grande mobilização. Todavia, a pergunta é: porque não se tem o mesmo empenho e carinho com a cidade toda.

Se entrarmos nessa seara, cai naquilo que já cansamos de falar: essa administração não tem organização e planejamento. Poderia, então, o prefeito imaginar que vai realizar uma festa por semana, por exemplo: primeiro na Praça do Correio (que está irreconhecível); depois na da Vila São José; na dos morros; dos Ipês; e por aí se vai...

Poderia imaginar que está realizando uma festa em cada bairro para tapar os buracos, uma por mês. Focaria em determinado ponto da cidade e mobilizaria os funcionários para resolver o problema, como fizeram no Lago. Tem tudo para dar certo.

Abelardinho aprenderia como realizar o serviço básico que uma cidade precisa. Porque me  parece que ele só entende a língua das festas. Só fala o “festalês”. Embora estejamos usando um certo sarcasmo, estamos dando uma ideia, embora estranha, mas quem sabe, dessa maneira, a coisa anda.