BARIRI: CIDADE MILIONÁRIA. E DAÍ?
Depois de quase dois anos inóspitos de governo, a administração Abelardinho ainda é uma incógnita. Difícil até para cientista político fazer uma análise sólida. Mesmo com o Governo Estadual abrindo o baú da felicidade em ano eleitoral e entregando muita coisa, Abelardinho não conseguiu cumprir nem um por cento de suas promessas de campanha (programa de governo). Imaginem então sem a mão aberta do governador a partir do ano que vem... Mas quem precisa do dinheiro do Estado?
Bariri é uma cidade milionária. Isso mesmo: milionária. E eu vou explicar. Para fazer jus ao slogan de “a Milionária do Vale”, o município teria em caixa, hoje, mais de 20 MILHÕES DE REAIS. Então, porque o prefeito fez e faz a população agonizar em vários setores, deixando os idosos sem fraldas; crianças sem chocolate na Páscoa; sem vagas nas creches; doentes sem remédios na farmácia do município; sem médicos; sem equilibrar as contas da Santa Casa; sem dar aumento real para os funcionários; sem arrumar os buracos das ruas; sem valorizar os professores; sem arrumar as estradas rurais; enfim, sem, sem, sem…? É desumano. A resposta pode estar na velha política.
Interlocutores próximos ao prefeito dizem que Abelardinho vai apostar na “memória curta” do povo para começar a realizar, com esse dinheiro, algumas obras a partir do ano que vem, visando as eleições de 2024. Resta saber se a jogada vai colar e a população vai esquecer esses dois anos de sofrimento, em que o excelentíssimo levou nossa cidade a um constrangimento histórico perante às cidades vizinhas e a estagnação de nosso município em todos os aspectos.
Esse era um método antigo usado pelos insensíveis prefeitos que seguravam o dinheiro para gastar no último ano de mandato, apostando na amnésia popular para se reeleger ou eleger seu apadrinhado. Aquela época funcionava. Pouco a população sabia, pouco acompanhava, e se deslumbrava no último ano, enchendo-lhes os olhos com um extenso canteiro de obras.
Com o aumento dos meios de informação, imagina-se que os tempos mudaram e essa prática está superada. Porém, só as urnas nos dirão em 2024, se Abelardinho vai se dar mal ou se, realmente, o povo tem “memória curta”.
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