EM TERREIRO QUE NÃO TEM GALO, QUEM CANTA É FRANGUINHO

EM TERREIRO QUE NÃO TEM GALO,  QUEM CANTA É FRANGUINHO

O que vai significar as mudanças feitas por Abelardinho no primeiro escalão da administração? Nada. Não adianta você mudar o comando de todas as diretorias,  se você não tem um líder à frente da administração. 
Falta liderança no Executivo.  Percebe-se que quem menos manda é o Prefeito. Isso fica claro no discurso do novo Chefe de Gabinete de Abelardinho, Paulo Grigolin, que ao responder na imprensa ao vereador Edcarlos, fala como se ele fosse assumir o Executivo. Reproduziremos as palavras do ex vereador: 
“Estou trabalhando muito desde o dia que assumi a pasta, fazendo consistentes levantamentos com o prefeito Abelardinho sobre a retomada do crescimento e desenvolvimento da cidade, depois de tempos de crise. Estamos rapidamente tomando conhecimento da atual situação, conversando com funcionários e diretores. Farei um acompanhamento muito forte nas áreas de Obras, onde serão implantadas muitas reformas; na Infraestrutura, onde serão efetuados muitos recapes e trabalhos de conservação; prestarei auxílio na resolução de questões jurídicas, se necessário; terei atenção com a pasta de Desenvolvimento, com visitas e recepção de empresários interessados no progresso de Bariri.  A Saúde, especificamente a Santa Casa é uma área que será intensamente trabalhada”. São palavras do novo assessor. Notaram que ele fala como prefeito?
O discurso do novo vereador que assumiu a vaga de Grigolin na Câmara, Evandro Folieni, não é diferente, pois afirma que o Executivo tem ainda dois anos e vai ajudar o prefeito a se firmar. 
Temos que avisar Grigolin e Evandro que assessor de gabinete, como o próprio nome diz, só assessora, não executa nada; que vereador tem que ser independente, não executa nada também, só legisla e fiscaliza o Executivo, e não ajuda o prefeito sair do atoleiro. 
Porém, esse comportamento dos novos aliados de Abelardinho não nos surpreende e cai no que que dissemos no início deste texto: não existe liderança no Executivo. E quando não se vê comando na linha de frente, a tendência é todos acharem que mandam.