Associação Focinho Carente de Bariri alerta sobre epidemia de cinomose na cidade
A Associação Focinho Carente de Bariri vem realizando, nos últimos dias, postagens nas redes sociais alertando tutores de cães sobre uma epidemia de cinomose na cidade. Segundo a entidade, mais de 30 cães em situação de rua diagnosticados com a doença morreram em Bariri. Devido a alta de casos, a entidade pede que os animais sejam vacinados o quanto antes para evitar mais casos da doença viral. Outro problema enfrentado é a falta da oferta de castração pelo Munícipio que está há cerca de sete meses sem realização.
A cinomose, uma das doenças mais temidas pelos donos de cães no Brasil, continua a ser uma ameaça persistente e silenciosa. Causada por um vírus da família Paramyxoviridae, essa doença infecciosa altamente contagiosa afeta principalmente cães, mas também pode ser transmitida a outros carnívoros. Conhecida por sua alta taxa de mortalidade e as sequelas graves que pode deixar nos animais sobreviventes, a cinomose exige atenção redobrada dos proprietários e veterinários.
Os sinais clínicos da cinomose podem variar amplamente, dependendo do sistema do corpo afetado. Inicialmente, os cães infectados podem apresentar sintomas respiratórios, como secreção nasal, tosse e febre. À medida que a doença progride, outros sinais podem incluir vômitos, diarreia, perda de apetite e desidratação. Em estágios avançados, o vírus pode afetar o sistema nervoso central, causando convulsões, paralisia e outras anormalidades neurológicas.
A transmissão ocorre principalmente por contato direto com secreções de animais infectados, como saliva, urina e fezes. O vírus também pode ser transmitido através de objetos contaminados, como tigelas de comida e água, brinquedos e roupas de cama.
A prevenção é a melhor arma contra a cinomose. A vacinação é altamente eficaz e deve ser iniciada quando os filhotes têm cerca de seis a oito semanas de idade, com reforços anuais para garantir a imunidade contínua. Os donos de cães devem estar atentos ao calendário de vacinação e garantir que seus animais estejam sempre protegidos.
No entanto, uma vez que um cão é infectado, o tratamento é desafiador e muitas vezes paliativo. Não há cura específica para a cinomose, e o tratamento visa principalmente aliviar os sintomas e prevenir infecções secundárias. O uso de medicamentos antivirais, antibióticos, fluidoterapia e suporte nutricional são comuns em casos graves. Em muitos casos, a eutanásia é considerada para evitar o sofrimento prolongado do animal.
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