Sindicato e Prefeitura de Bariri fecham acordo de reajuste anual dos servidores públicos, com aumento de 5% no salário e 10% no vale-alimentação

Sindicato e Prefeitura de Bariri fecham acordo de reajuste anual dos servidores públicos, com aumento de 5% no salário e 10% no vale-alimentação

Após algumas reuniões de tratativas, a Prefeitura Municipal de Bariri, representada pelo Prefeito Airton Luis Pegoraro (Avante) e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, através do presidente Gilson de Souza Carvalho, concretizaram, nesta quinta-feira (23), o acordo para reajuste anual de salário e vale-alimentação do funcionalismo público, o chamado dissídio coletivo. 
Segundo informou Gilson à nossa reportagem, o presidente do Legislativo, Ricardo Prearo, convocou uma sessão extraordinária para hoje (24), para que os vereadores aprovem o reajuste.

“A princípio a proposta da prefeitura foi 3% no salário e 5% no Vale-Alimentação. Nós não fechamos e passou para 5% no salário (0,23% a mais que a inflação). É pouco, mas é o que conseguimos diante da realidade financeira da prefeitura. A proposta inicial nossa era igual o salário mínimo (7%), mas a Silvia (diretora de Finanças) mostrou a realidade que foi deixado o caixa e realmente não dá, principalmente em relação ao Saemba, pois o reajuste da autarquia é no mesmo valor da prefeitura. Então, ficará 5% no salário e 10% no Vale-Alimentação, que de R$ 1.000,00 passa a ser R$ 1.100,00”, explica Gilson.

Ainda de acordo com ele, no projeto de lei que deve ser votado em Sessão Extraordinária nesta sexta-feira, deve constar que categorias abaixo do salário mínimo serão extintas e realocadas para que as remunerações fiquem acima do salário mínimo, conforme determina a lei. 

“Pela primeira vez foi apresentada ao Sindicato a realidade financeira da prefeitura. A Diretora Financeira (Silvia) e o prefeito expuseram os números e todos os dados. Ao mesmo tempo que o Sindicato tirou um pouco o pé, a prefeitura cedeu um pouco e chegamos em consenso para que todos os servidores sejam agraciados com esse reajuste. Diante da situação financeira, o nosso acordo foi o que conseguimos para que o dissídio ficasse bom para todos”, finaliza Gilson.