Bariri 134 anos: baririenses apontam falhas em serviços públicos de diferentes áreas na semana do aniversário da cidade

Bariri 134 anos: baririenses apontam falhas em serviços públicos de diferentes áreas na semana do aniversário da cidade

Como diz um velho ditado popular: “A voz do povo é a voz de Deus”. Neste domingo (16), Bariri comemora 134 anos de emancipação político-administrativa. A celebração do aniversário da cidade, no entanto, acaba ficando abafada por conta de relatos dos próprios baririenses, que clamam por melhorias em políticas públicas de diferentes áreas.
Nesta semana, a reportagem do Noticiantes recebeu denúncias e relatos de cidadãos e cidadãs baririenses que denunciaram falhas em serviços essenciais. Na segunda-feira (10), um morador da região do Aeroporto Municipal "Aparecido Osório da Silva", expôs a preocupante situação do local após a realização de um evento promovido pela prefeitura. 
De acordo com o denunciante, após a cavalgada que aconteceu no último domingo (09), dezenas de participantes permaneceram no local para o que se conhece como 'after' − termo em inglês que se refere a eventos que ocorrem após a festa principal. Este 'after' resultou em um acúmulo significativo de lixo espalhado pelo aeroporto. 


Garrafas de bebidas alcoólicas, sacos plásticos, carvão e diversos outros materiais foram deixados para trás, transformando o espaço em um verdadeiro depósito de resíduos. "Quem vai limpar toda essa sujeira?" questiona o morador.
Acompanhe a seguir outros relatos anônimos enviados através do nosso WhatsApp nesta semana: 

 


“Sou morador da zona rural, entre os bairros Piririca e Pocinho. Há dois dias, a Prefeitura está carregando pedra aqui na estrada, fazendo muita poeira mesmo. Tá feio de ver. A gente mora no sítio; em frente de casa não tem nem como sair, de tanta poeira. Custa eles jogarem um caminhão de pedra em frente de casa para não fazer tanta poeira? Porque eles não jogam pedra ou água para amenizar a poeira que os caminhões deles fazem? Tenho um bebê de dois anos com gripe, que não dorme a noite. Estamos em uma onda de poeira. Cadê a prefeitura? Só fazem narquia” –  L, 25 anos. Morador(a) da zona rural de Bariri.

 

“Olha a sujeira! Essa lixeira fica na entrada da estrada da Barra Mansa. Tem uma antes na entrada do Bananal que está pouco pior! Já postei fotos no Facebook, mas não vieram limpar. Quando eu pedia ao Fred (Claudenir Rodrigues, ex-diretor de Infraestrutura e ex- Defesa Civil), poucos minutos depois ele já pedia a limpeza e ficava bonito. Hoje em dia, nem sei quem cuida disso! Podem nos ajudar?” –  R, 58 anos. Morador(a) do Bairro Viuval.

 

“Olha a administração de Bariri: coloca o SOMA 1 em reforma. Nem faz anúncio pra população não perder a caminhada e ir lá a toa. Estive hoje às 6h no SOMA 1. Cheguei lá, portão fechado com essa informação de que os atendimentos estão sendo no PSF 3 (Saúde da Família da Vila Americana). Estava agendado um horário para hoje no dentista. Moro no bairro núcleo 1, próximo à escola Rosa Benatti. Fui até SOMA 1 e só perdi tempo, sendo que o atendimento estava aqui na Vila Americana. É tão difícil a Diretora da Saúde ou a administração divulgarem informações para a população não ser feita de palhaço?” –  V, 27 anos. Morador(a) do Núcleo 1.

 

“Quero fazer uma denúncia sobre a frente de trabalho PEAT (Programa Emergencial de Acesso ao Trabalho). Faz um ano que eu participava do programa, meu contrato acabou hoje. Muitas pessoas fizeram, mas anda acontecendo muita irregularidade. Estamos pensando em fazer uma manifestação em frente a prefeitura a respeito disso. Eu sou a número 50. No meu caso, pode esquecer porque não vou mais conseguir trabalhar já que eles contratam só 20. Essa é a nossa pergunta: se selecionam mais de 50 pessoas, porque só contratam 20? Em outras cidades, o PEAT é um salário e uma cesta básica; aqui em Bariri, são só R$ 600,00 e não dá a cesta básica. Para receber uma cesta básica do Social é uma luta. Mas a pior irregularidade é que tem gente, na lista de prioritários, que foi chamado, que tem casa própria, casa de aluguel, tem carro... e estão só para ocupar vaga dos outros. A prefeitura deveria fazer uma análise e ver realmente quem precisa. Na cidade está muito difícil ajudar serviço.” –  I, 32 anos. Morador(a) do Industrial.