Padre Paulo Facin denuncia descaso ocorrido com seus familiares na Central de Ambulâncias de Bariri

Padre Paulo Facin denuncia descaso ocorrido com seus familiares na Central de Ambulâncias de Bariri

O Padre Paulo Henrique Facin, da Paróquia Sant’Ana e São Benedito, Trabiju, foi as redes sociais para denunciar uma situação lamentável ocorrida com seus familiares que precisaram acionar o serviço público da Central de Ambulâncias de Bariri. Padre Paulo já atuou em Bariri na Paróquia Santa Luzia antes de ser transferido para Araraquara em dezembro de 2018.
A situação vivenciada pelo padrasto (paciente) e pela mãe (acompanhante) do sacerdote, que residem em Bariri, aconteceu nesta quarta-feira (05).

“Preciso fazer uma reclamação muito séria sobre o atendimento da Central de Ambulâncias e da falta de respeito de motoristas com os pacientes. Já alguns dias a falta de educação vem imperando nesse setor. Hoje foi inconcebível”, começa o relato.

Ele alega que o padrasto é paciente do Hospital Amaral Carvalho (HAC) de Jaú e, portanto, utiliza o serviço municipal de ambulâncias para ser transportado até a cidade vizinha.

“Precisamos destacar que se o paciente é do Hospital Amaral Carvalho é sinal que sua enfermidade não é tão simples assim. Além da assistente social do Amaral Carvalho não conseguir contato no horário de almoço com a Central de Ambulância, conseguindo somente quase no final da tarde – estando o paciente e sua acompanhante desde às 7h da manhã no HAC para um atendimento de urgência – ao final da manhã, quando foram liberados começou o drama. Para acionar a Ambulância do município era necessário que a Assistente Social do hospital o fizesse e assim o fez. Porém, na Central de Ambulância, ninguém atendeu o telefone”, continua o pároco.


Ainda segundo a denúncia, o paciente tentou contato novamente com a Central de Ambulâncias após o horário de almoço, por volta de 13h, mas ainda assim, não obteve sucesso de imediato, tornando a repetir o telefonema ao longo da tarde. Quando finalmente conseguiram contato e a ambulância chegou para buscá-los, a motorista do veículo teria tratado paciente e acompanhante com grosseria e rispidez. 

“Quanto conseguiram falar, disseram que a Ambulância já estava em Jaú. Assim que foram buscá-los a senhora motorista do veículo, por volta de 16h ou um pouco mais tarde, se sentiu no direito de descarregar sua raiva no paciente e mais voluptuosamente na sua acompanhante. Eles voltaram ouvindo todo tipo de grosserias por parte da motorista o trajeto todo. Se o respeito não existe para uma pessoa fragilizada por uma doença tão grave, passando o dia todo sem se alimentar, pois não tinham dinheiro para isso, vai existir para quem?”, questiona o Padre. 


Ele marcou na publicação os perfis da Prefeitura Municipal de Bariri e da Diretora de Saúde Irene Chagas. Até o momento do fechamento desta edição, a administração não emitiu nenhuma nota sobre o caso.