Bauru confirma primeiro caso de chikungunya no ano
A Secretaria de Saúde de Bauru recebeu a confirmação de um caso de chikungunya, o primeiro do ano. Trata-se de um caso importado, de um homem com histórico de deslocamento para o município de Guarujá no início de julho.
O munícipe apresentou os primeiros sintomas na segunda quinzena de julho, após o retorno da viagem. Passou por consulta médica na rede privada e o exame solicitado teve seu resultado confirmado pelo laboratório.
A Divisão de Vigilância Epidemiológica procedeu a investigação do caso. Diante da confirmação, agentes da Divisão de Vigilância Ambiental providenciam as ações necessárias para minimizar os riscos de transmissão, como a aplicação de larvicida e inseticida nos arredores do domicílio do munícipe.
O Departamento de Saúde Coletiva salienta que não há circulação do vírus causador da doença no município, que semanalmente é monitorado pelas armadilhas instaladas em todas as regiões da cidade.
Ainda segundo o painel de monitoramento das arboviroses do Ministério da Saúde, foram registrados 7.546 casos de chikungynya em todo o Estado de São Paulo, sendo oito óbitos confirmados.
Os principais sintomas da doença são febre, dores intensas nas articulações seguida de edemas, dores musculares, nas costas, de garganta, de cabeça e atrás dos olhos, manchas vermelhas pelo corpo, com coceira que pode ser generalizada ou localizada apenas nas palmas das mãos e pés, conjuntivite não-purulenta, náuseas e vômitos, calafrios, diarreia, como também dor abdominal.
A doença pode evoluir em três fases. A febril ou aguda apresenta sintomas com duração de cinco a 14 dias; a pós-aguda tem um curso de 15 a 90 dias e sendo considerada a fase crônica quando os sintomas persistirem por mais de 90 dias. Cabe ressaltar que em mais de 50% dos casos, a dor nas articulações pode persistir por anos, tornando-se dor crônica. Pode ocorrer transmissão vertical, quando gestantes adquirem a doença, ocasionando infecção neonatal grave.
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