Criança de quatro anos é esquecida em ônibus escolar, anda sozinha pela rua e é amparada por pedestre em Bariri

Criança de quatro anos é esquecida em ônibus escolar, anda sozinha pela rua e é amparada por pedestre em Bariri

Um caso ocorrido com uma criança de apenas 04 anos, esquecida em um ônibus escolar, causou revolta em Bariri nesta semana. A informação foi dada em primeira mão pelo jornalista Vavá Lins, por meio da página “Tailler Androciolli”, e repercutiu nas redes sociais de forma massiva nesta quarta-feira (22).
A criança em questão é aluna da Emei 4 Profª Yone Belluzzo Foloni". Ela acabou deixada no transporte coletivo e, assustada, conseguiu sair do veículo e ir para a rua onde o mesmo estava estacionado. Um pedestre que passava pelo local viu a criança chorando e chamando pela mãe. A partir da identificação do uniforme escolar, à levou até a Emei 4.
A diretora da unidade, Ana Fabíola Camargo Fanton Rodrigues, confirmou o caso à nossa reportagem. Fabíola disse que todos na escola ficaram assustados com a situação, uma vez que a criança chegou até a Emei por meio de uma pessoa desconhecida. O caso aconteceu no horário de entrada dos alunos; a criança ficou sozinha por aproximadamente uma hora até ser encontrada pelo pedestre. 
Em nota enviada à imprensa, a Diretora Municipal de Educação, Silmara Beltrami, disse que notificou a empresa terceirizada responsável pelo transporte escolar do município de Bariri. Segundo a diretora, a monitora responsável por fazer a conferência das crianças no veículo foi demitida após o caso; o motorista do coletivo teria sido advertido.

“Vimos, por meio deste informar que houve uma intercorrência no transporte terceirizado de alunos. A Diretoria de Serviços da Educação e Cultura já tomou todas as providências cabíveis em relação ao acolhimento da família, bem como notificou a empresa responsável, que imediatamente demitiu a responsável pela monitoria do referido ônibus escolar e já encaminhou a documentação para tomada de providências junto à procuradoria jurídica do município”, diz o pronunciamento.


O caso causou forte comoção, uma vez que a criança poderia ter sido interceptada por uma pessoa mal-intencionada, já que estava sozinha e desamparada na rua. 
“Ainda bem, que foi uma pessoa de bom coração que encontrou a criança, se prontificou a levá-la até a escola e chegou em sua casa em segurança. Do jeito que andam as coisas, e se alguém pega essa criança? Que horas iriam se dar conta se já haviam se passado uma hora? Que bom que tudo acabou bem”, disse uma internauta. 

 

Polícia investiga suposto caso assédio infantil

Também nesta semana, viralizou em Bariri um vídeo, no qual um homem na faixa etária de 60 anos, é acusado de assediar uma menina nas proximidades do Jardim Garotinho, próximo ao acesso da rodovia Brás Fortunato, que liga Bariri a Boraceia. 
Imagens do suspeito mostram o homem com lesões na face, já que ele teria entrado em luta corporal com outros dois homens, que viram a suposta perseguição à garotinha.
Junto do vídeo, o áudio de uma mulher, conhecida de um dos envolvidos, diz o seguinte: “O marido da minha amiga estava indo trabalhar em Boraceia. A menina estava no Garotinho, aparentemente tem uns 10 anos. Ela estava andando e, esse ‘véio’ estava atrás dela, andando com o carro atrás, insistindo para ela entrar no carro e ir com ele até o Canal. Ela começou a ficar com medo, começar a chorar e andar rápido. O marido da minha amiga estava atrás, perguntou para a menina o que estava acontecendo; ela disse que o ‘véio’ estava tentando levar ela à força até o Canal. Aí, o marido da minha amiga não aguentou; estava ele e o encarregado dele. Eles pararam o carro e perguntaram se ele conhecia a menina. Ele disse que não conhecia e partiu para cima do marido da minha amiga. Aí, eles bateram no ‘véio’. Chamaram a polícia e foram para a Santa Casa”.
A Polícia Civil de Bariri investiga o caso, e já tomou depoimento dos dois homens de Bariri que interceptaram o suspeito. Já o acusado é morador de Boraceia e deve ser ouvido na delegacia do município. No entanto, a menina vítima do suposto assédio ainda não foi identificada. Os pais da criança não procuraram a polícia para registrar boletim de ocorrência e ninguém sabe o paradeiro da criança.