Eu já saquei

Onde ABELARDINHO quer chegar? É uma pergunta que me faço desde o início de seu mandato. Mas eu já saquei. Para chegarmos a uma resposta, precisamos analisar seu comportamento desde a transição de governo. 
ABELARDINHO surpreendeu a todos, precocemente, inclusive seu grupo raiz, logo ao anunciar sua equipe de governo: neste momento, mostrou que não estava preocupado com seus eleitores, com seu plano de governo, seu grupo, mas sim, com seu partido político e, provavelmente, com pessoas poderosas que o ajudaram a chegar ao poder. Isso ficou claro quando nomeou ilustres desconhecidos de Jaú (maior parte) para ocupar cargos estratégicos de seu governo. 
Quem em sã consciência e preocupado em se destacar no seu primeiro mandato abandona colegas próximos, que vivenciam diariamente a realidade de nosso município, para contratar pessoas para cuidar da infraestrutura e obras, por exemplo, que sequer conhecem as ruas de nossa cidade? Só alguém que está pensando lá na frente. E a missão de atender a interesses ocultos não parou por aí.
No final de semana fomos surpreendidos com o pedido de exoneração (se é que realmente foi pedido) do diretor de Desenvolvimento, Flávio Coletta (que vinha até montando uma estratégia boa de trabalho), que não conseguiu explicar o real motivo de sua saída. E quem entrou em seu lugar? Uma advogada de Ibitinga. Mais uma vez alguém de fora, desconhecida de nossa população. Quem indicou? Como o prefeito chegou neste nome? Ninguém sabe. 
Perceberam que o prefeito leva seu cargo como se tivesse colocado a cidade no piloto automático, esperando que seu mandato chegue ao fim. Não se pronuncia sobre assuntos importantes, não mostra empatia para com a população, não parece estar preocupado em resolver os problemas mais urgentes da cidade ou segurar seu grupo político. É como se estivesse convicto de onde quer chegar. Com certeza, não é com uma boa popularidade para as próximas eleições. 
Então, não é tão difícil imaginar o que se passa em sua cabeça. Seu comportamento à frente da administração, mostra que vislumbra chegar a um cargo de assessor de deputado (provavelmente do Baleia Rossi) ou fazer seu pé de meia para poder sair do Brasil de novo. Não está preocupado com a cidade. Pelo governo pífio que vem fazendo, essas seriam as opções mais plausíveis, porque a reeleição, dificilmente conseguirá