Vereadora Myrella Soares participa do 1° Encontro de Parlamentares Trans do Brasil, no Rio de Janeiro

Vereadora Myrella Soares participa do 1° Encontro de Parlamentares Trans do Brasil, no Rio de Janeiro
Vereadora Myrella Soares participa do 1° Encontro de Parlamentares Trans do Brasil, no Rio de Janeiro
Vereadora Myrella Soares participa do 1° Encontro de Parlamentares Trans do Brasil, no Rio de Janeiro

A vereadora Myrella Soares foi até o Rio de Janeiro e representou Bariri em um evento que celebrou a diversidade transexual na política: o 1º Encontro de Parlamentares Trans do Brasil. 
Realizado na última sexta-feira (26), no Museu do Amanhã, o evento foi organizado pelo Fórum Estadual de Travestis e Transexuais do Rio de Janeiro. Trata-se de um marco histórico na representação e inclusão de pessoas trans e travestis na política nacional.
O encontro contou com parlamentares trans do Rio de Janeiro, Araraquara-SP, Sergipe, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, e Rio Grande do Sul.
“Foi lindo estar com essas pessoas maravilhosas, neste evento que foi potente e transformador, levando o nome de Bariri e representando o Estado de São Paulo. Muito inspirador compartilhar as estórias de vida e luta de cada irmã parlamentar, todas nós tivemos que lutar muito para conquistar nosso espaço, cada uma é única e singular, e mesmo diante das estatísticas que nos matam mais e mais a cada dia, nos superamos e sobrevivemos”, destacou Myrella.
Em relatório divulgado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) , o Brasil continua sendo campeão de desrespeito e violência com pessoas trans. Pelo 15ª ano seguido, somos o país que mais mata pessoas destes gêneros no mundo. Em 2023, houve 155 mortes de pessoas trans no Brasil, sendo 145 casos de assassinatos e dez que cometeram suicídio após sofrer violências ou devido à invisibilidade trans. O número de assassinatos aumentou 10,7%, em relação a 2022, quando houve 131 casos. A maioria das vítimas era jovem, negra e pobre, revela o dossiê da Antra.
“Não existe fórmula certa, cada uma sabe a dor e a delícia de ser quem é, a questão partidária é algo secundário, nossa relevância neste tempo da história brasileira vai além de tudo isso, cada uma de nós é importante a seu modo, da minha parte admiro e respeito a cada uma por suas conquistas e trajetórias. Precisamos ser unidas, pois o sistema que nos persegue é extremamente organizado. Vamos buscar entender que a realidade do outro nem sempre se encaixa naquilo que pregamos, e respeitar as diferenças mesmo em nosso meio é necessário”, finaliza a nobre.