Myrella expõe falhas em obra no SOMA 2, desvio e mau uso de emenda impositiva; vereadora aponta “má vontade e falta de comprometimento” da Diretora de Saúde

Myrella expõe falhas em obra no SOMA 2, desvio e mau uso de emenda impositiva; vereadora aponta “má vontade e falta de comprometimento” da Diretora de Saúde

Na última semana a vereadora Myrella Soares (União Brasil) fez uma transmissão ao vivo em seu perfil pessoal no Facebook para alertar a população sobre uma situação ocorrida na Unidade Básica de Saúde “Aristides Alves Pereira”, o SOMA 2, localizado nos altos da cidade. A vereadora esclareceu que optou por fazer a live, uma vez que a próxima sessão camarária em Bariri só acontecerá em 6 de novembro, e o assunto precisa ser de conhecimento público. 
No vídeo, Myrella aponta falhas na reforma do SOMA 2, uma obra que custou mais de R$ 100 mil aos cofres públicos e foi financiada com parte de recursos destinados via emenda impositiva. 
“No ano de 2021 encaminhei para o SOMA 2 uma emenda impositiva no valor de R$ 1.500,00 para ajudar na reforma da unidade. No ano de 2022 não foi feita essa reforma. Em março de 2023, começaram as obras. A previsão, segundo placa colocada à frente do posto, era para maio de 2023 (início e término). Um tempo atrás, visitei a unidade e foi me relatado que a empresa que havia feito o serviço tinha deixado tudo pela metade: vaso sanitário e pia de banheiro retirados e não colocados; fiação elétrica malfeita. A empresa fez o trabalho pela metade e foi embora. A obra só foi concluída porque os funcionários da prefeitura (do setor de Obras e Infraestrutura), realizaram a finalização dos trabalhos. Caso contrário, não teria sido concluída. Uma obra que custou o total R$ 106.500,00, sendo que 40% desse valor foi de emenda impositiva. Uma obra que era para ter sido entregue em dois meses demorou sete, e ainda tendo que usar mão de obra da prefeitura”, explicou a nobre.
A vereadora ainda apontou que outra emenda impositiva enviada à unidade para compra de vários equipamentos não foi utilizada até presente o momento. 
“Também no ano passado, eu destinei valor de R$ 23.500,00 para aquisição de um armário embutido, cadeira giratória, aparelho de ar-condicionado, mesa de escritório, impressora, purificador de água, gaveteiro e uniforme para os funcionários. Nestes sete meses que a unidade ficou fechada, eles conseguiram entregar uma reforma malfeita e, ainda, faltando boa parte dos itens”, contou.

 

Cadê o armário embutido?


Segundo Myrella, a necessidade de um armário embutido no SOMA 2 é de extrema importância para organização dos mais de 30 mil prontuários de pacientes, além de proteção dos dados. 
“Passei na unidade para ver in loco e a situação é de chorar: os prontuários do mesmo jeito que estavam antes da reforma. Parece que boa parte do posto nem foi reformado. Nesse tempo todo ficou faltando o armário embutido e o dinheiro já está no caixa. A cotação já foi feita e o serviço não foi executado. Temos excelentes profissionais na cidade que poderiam fazer esse trabalho rapidamente. Não tem justificativa, a não ser a má vontade e falta de comprometimento da gestora. Ela é a diretora de saúde e a responsável por tudo que acontece na pasta”, aponta ela se referindo à diretora de Saúde, Irene Chagas. 

 

Móvel destinado ao SOMA 2 foi desviado à Policlínica 


Um dos móveis adquiridos através de emenda impositiva da vereadora Myrella Soares enviada ao SOMA 2, foi encaminhado à recém-inaugurada Policlínica de Fisioterapia e Fonoaudiologia, localizada no centro da cidade. O caso gerou indignação para Myrella.
“O gaveteiro baixo para escritório foi parar na policlínica, um mobiliário do SOMA 2! Chegou para mim que havia sido desviado esse gaveteiro. Emenda impositiva é direcionado àquilo que o vereador impõe. Não é para comprar para um lugar e mandar para o outro. Isso é uma falta de respeito comigo, com os funcionários e com a própria população”, disparou a parlamentar.