Edcarlos questiona onde foi parar o saldo de R$ 22 milhões que havia em caixa no início do ano; vereador expõe serviços afetados em meio à crise financeira da Prefeitura de Bariri

Na última sessão ordinária, o vereador Edcarlos Santos fez  um discurso enfático na Palavra Livre. Usando a tribuna, o nobre questionou onde foi parar a quantia de R$ 22 milhões que havia no caixa da prefeitura no início de 2023, conforme o superávit dos cofres públicos na virada do ano.
Sem citar nomes, o vereador criticou a postura de alguns diretores comissionados do prefeito Abelardo Simões, que dão declarações controversas em veículos de imprensa locais. Para Edcarlos, algumas pessoas da atual administração estão “vivendo em Narnia”. O nobre se referiu ao fictício e fantástico mundo criado pelo escritor irlandês Clive Staples Lewis, que ambienta a série de livros “As Crônicas de Nárnia”, fazendo analogia à postura contestável da equipe de confiança prefeito.
“É preciso sair de Nárnia para viver a realidade de Bariri. Ao invés de correr atrás de resolver os problemas, eles vão na imprensa ficar atacando os vereadores. Falam mal da emenda impositiva. Tem diretora do prefeito que está precisando de uma cadeira no Supremo Tribunal Federal, quem quer mudar a constituição que vá para o STF! Para que vocês querem a emenda impositiva? Para sumir com a emenda igual sumiram com os R$ 22 milhões que tinha em caixa e agora não tem mais? Se a pessoa não tem o que falar é melhor ficar quieta, ao invés de ir na emissora de rádio dar vexame”, disparou o vereador.
Na semana anterior à fala de Edcarlos, a diretora de Administração, Fernanda Cavalheiro Rossi, em entrevista à Clube FM, criticou parlamentares e as emendas impositivas.

Com inúmeras reclamações de fornecedores em atraso, a Prefeitura Municipal de Bariri não consegue mais disfarçar que vivencia uma forte crise financeira. Após questionar o que aconteceu com os R$ 22 milhões em caixa, Edcarlos expôs alguns serviços essenciais que estão sofrendo os efeitos da crise: 

•    Farmácia Municipal desabastecida de medicamentos básicos; 
•    Setor Social reduziu o número de cestas básicas de 200 para 60; 
•    Corte de 20% na verba do Plano de Alimentação Municipal, (PAM) que fornece alimentação à atendidos da Apae e demais entidades;
•     Mudança na data da folha de pagamento dos servidores municipais;
•    Alteração na marca do leite fornecido aos idosos, que reclamam da qualidade inferior do produto, além de relatarem problemas de saúde após o consumo;
•    Encerramento da atividade delegada.