Governo de São Paulo anuncia construção de 1.627 novas unidades habitacionais na região de Bauru; Município de Bariri fica de fora

Governo de São Paulo anuncia construção de 1.627 novas unidades habitacionais na região de Bauru; Município de Bariri fica de fora

Treze municípios da região de Bauru (menos Bariri) vão ganhar 1.627 novas casas populares, parte de um grande pacote habitacional anunciado pelo governo estadual. O projeto, divulgado na sexta-feira (26), prevê a construção de 43.648 novas moradias em 229 municípios de diferentes regiões do estado. Com um investimento total de R$ 5,26 bilhões, que inclui tanto contratações diretas quanto subsídios para a iniciativa privada, o anúncio representa o maior programa habitacional na história do estado.
No evento de lançamento do programa, o governo anunciou a construção de 24.309 unidades habitacionais pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), das quais 1.355 fazem parte do programa Vida Longa, que visa acolher idosos em situação de vulnerabilidade em parceria com municípios. Além disso, 13.312 Cartas de Crédito Imobiliário (CCI) serão disponibilizadas pelo programa Casa Paulista. O governo também planeja construir 6.135 moradias na área central de São Paulo como parte de uma Parceria Público-Privada (PPP).
Na região de Bauru, a CDHU vai construir 773 unidades em municípios como Avaí (223), Bauru (180), Bocaina (46), entre outros. Além disso, a cidade de Dois Córregos receberá um condomínio com 28 unidades do programa Vida Longa. A modalidade CCI vai proporcionar mais 826 moradias em Bauru (474), Lins (192) e Pederneiras (160), totalizando 1.627 unidades para a região.
O governo estadual tem como objetivo entregar 200 mil unidades habitacionais até 2026. Até agora, foram entregues 25.296 unidades, com outras 100 mil em produção. Marcelo Branco, Secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, destacou que a atual gestão está comprometida com a questão habitacional e tem uma forte parceria com prefeitos para a realização deste grande programa. Ele ressaltou que "nunca houve um programa dessa magnitude no Estado de São Paulo".
A SDUH e a CDHU estabeleceram critérios claros para determinar quais municípios receberiam prioridade no programa habitacional do Estado. Esses critérios incluíram o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o número de domicílios em áreas de risco e um índice de necessidade de investimentos. Com base nessas análises, houve uma distribuição proporcional para atender as solicitações das prefeituras e o cadastro de construtoras que receberão subsídios do Casa Paulista.

 

E Bariri?

"Uma Bariri com habitação popular: buscar convênio com a CDHU para a construção de casas populares e assim atender a nossa sofrida população que necessita deste bem." Este é um trecho retirado da proposta de governo da chapa Abelardo-Foloni.
Após assumir o Executivo, a gestão anunciou em abril de 2021, por meio da Diretoria de Obras, liderada por Giuliano Griso na época, uma página eletrônica para cadastro de demanda habitacional. O objetivo era identificar famílias que desejavam moradias. Os dados serviriam para desenvolver projetos habitacionais.
Em junho de 2022, a gestão Abelardo-Foloni anunciou, por meio de seus canais oficiais de comunicação e veículos de imprensa local, a assinatura de um convênio com a CDHU para a construção de 80 casas populares. Os imóveis seriam construídos em um terreno oferecido pelo município.
Até o momento, chegando ao fim do mandato, nenhuma casa popular foi construída em Bariri.