Juiz acompanha Promotoria e ordena arquivamento de denúncia feita por Valentina da Ambulância contra Myrella Soares

“O juiz de direito de Bariri, seguindo o arquivamento do Ministério Público, demonstra claramente não existir embasamento para as denúncias que culminaram na Comissão Processante que foi acatada pela Câmara. Nota-se um esforço em sustentar uma narrativa por parte de alguns nobres, a qual foi refutada categoricamente pelo Ministério Público e agora reforçada pelo poder máximo do Judiciário.” – Vereadora Myrella Soares (União Brasil).
Apesar da Comissão Processante (CP) aberta na última sessão legislativa continuar em vigor, a vereadora Myrella Soares (União Brasil) recebeu mais um forte aval para sustentar seu argumento de que as denúncias apresentadas contra sua pessoa não procedem.
Acompanhando o parecer de arquivamento emitido pelo Ministério Público, o Juiz de Direito dr. João Pedro Vieira Dos Santos, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (Foro de Bariri), também se manifestou pelo arquivamento da representação assinada por Valentina de Fátima João Navarro (Republicanos).
“De acordo com o parecer da Promotoria de Justiça, o qual adoto como razões de decisão, e nos termos do artigo 18 do CPP, ordeno o arquivamento deste Inquérito Policial, podendo a autoridade policial proceder a novas pesquisas, se outras provas tiver notícia, observando-se o prazo prescricional”, decretou o magistrado em decisão liberada nos autos do processo nesta segunda-feira (28).
Em nota enviada à nossa reportagem, Myrella comemorou a decisão favorável e questionou as intenções por trás da CP. Seis vereadores (Ricardo Prearo, Aline Prearo, Daniel de Madureira, Laudenir Leonel, Roni Romão e Gilson Carvalho) votaram a favor da denúncia de Valentina, contrariando o parecer do promotor dr. Nelson Aparecido Febraio Junior e também o parecer da própria Procuradoria Jurídica da Câmara, assinado por dr. Pedro Carinhato.
“Todos esses documentos serão anexados à minha defesa preliminar, e acredito que prosseguir com a comissão seria além de uma afronta direta ao poder judiciário, um processo desnecessário, que se sustentaria unicamente pelo viés político no intuito de prejudicar o meu mandato – fato que tem gerado revolta e desconforto na população, uma vez que o tempo e energia gastos em uma comissão sem fundamento poderiam estar sendo melhor utilizados para discutir os reais problemas de nossa população. Em caso de prosseguimento e possível cassação política, existe recurso, e com base no atual arquivamento do juiz, o retorno ao cargo seria praticamente eminente”, concluiu a parlamentar.
Foram sorteados para compor a CP os vereadores Leandro Gonzalez (Presidente); Aline Prearo (Relatora); e Rubens Pereira dos Santos (Membro).
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