Myrella cobra valorização dos profissionais da saúde e critica excesso de horas extras
A vereadora Myrella Soares (DEM) também utilizou seu espaço na Câmara Municipal de Bariri segunda-feira (04) para defender os servidores públicos, com atenção especial aos profissionais de saúde, categoria da qual a nobre faz parte.
Novamente, Myrella trouxe à tona a questão dos valores gastos em feiras e eventos da Saúde. Questionada sobre o porquê de criticar uma ação elogiada por muitos, a vereadora explicou sua visão e a problemática em torno do assunto.
“Sempre foi o meu ponto a real necessidade de gastar dinheiro público em ações que são fornecidas corriqueiramente nas unidades de saúde. Chegou até nós o valor total da Feira da Saúde. Entre gastos diversos, foram R$ 7.305,41. Entre horas extras de um único dia, R$ 13.515,31, dando o total de R$ 20.820,72. Obviamente que, quem trabalha merece receber, mas qual é a real necessidade de se fazer uma ação se os serviços são contemplados pelo município nas suas unidades?”, questionou.
A parlamentar citou a baixa de 20% de insalubridade sofrida pela categoria. Segundo Myrella, os funcionários da Saúde foram surpreendidos pelo corte, gerando até mesmo certa confusão no dia da folha de pagamento.
“É uma questão federal, foi um corte do Governo Federal. Mas quando o Governo Federal falha, quando o Estado falha, qual é a responsabilidade do Executivo Municipal? Quem deve dar uma contrapartida para os seus servidores? Chamar os funcionários da saúde que ficam na linha de frente de heróis, guerreiros e anjos é fácil. Nós não fomos sequer avisados desse corte. Deveria ter sido mandado pelo menos um e-mail para que a diretoria repassasse às suas unidades, e o pessoal pudesse se programar. No dia de pagamento foi uma loucura entre RH e chefes. É desanimador”, contou a nobre.
Fazendo coro ao discurso de Edcarlos, Myrella também demonstrou incômodo com o excesso de horas extras em Bariri.
“Para uma mãe de família, as horas extras, eu não vejo como vantagem nenhuma. A gente deveria ter um salário digno para que as pessoas não precisassem fazer horas muito acima da jornada de trabalho – inclusive proibido por lei. Você compromete sua saúde e bem-estar, perde horas com sua família, horas preciosas da sua vida. Então, eu pergunto para vocês: qual a motivação dos nossos profissionais de saúde?”, indagou.
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