OAB Bariri alerta para golpe do falso advogado aplicado via WhatsApp
A Ordem dos Advogados do Brasil (subseção Bariri) emitiu comunicado oficial para que toda a população fique atenta a um tipo de golpe que utiliza nomes de profissionais advogados para extorsões monetárias.
Segundo a nota emitida pela presidente da Ordem, dr. Cristiane Mogioni, e pela vice-presidente dr. Gislaine Sorendino, os estelionatários utilizam dados dos advogados para pedirem pagamentos falsos referentes a honorários advocatícios de processos em andamento. Acompanhe abaixo o comunicado na íntegra:
“A OAB/SP Subseção de Bariri vem a público informar que advogados da região relataram casos em que seus clientes estão sendo contatados via WhatsApp, recebendo mensagens suspeitas de números, muitas vezes, com DDD local. Essas mensagens trazem informações de processos e nomes de advogados, solicitando retorno de contato para suposto acompanhamento processual, incluindo links ou números de telefone para acesso.
Queremos alertar a população sobre esses golpes, recomendando que evitem clicar em links ou efetuar pagamentos antes de confirmar a procedência das informações diretamente com seu advogado pelos canais oficiais e conhecidos. Esse golpe, que já alcança nível nacional, exige de todos nós constante atenção para prevenir prejuízos à classe de advogados e à sociedade. Contamos com o apoio da comunidade para divulgar essa mensagem e fortalecer a segurança de todos."
Quase 400 denúncias de fraude no estado
A OAB SP está intensificando suas ações contra o chamado “golpe do falso advogado”, que tem causado sérios prejuízos à sociedade e à advocacia. Os falsos advogados enganam cidadãos que têm ou tiveram casos na Justiça, solicitando depósitos judiciais, pagamentos de custas processuais e honorários de maneira fraudulenta.
Segundo a entidade, até setembro desde ano, 387 denúncias de fraudes foram encaminhadas ao Departamento de Polícia Judiciária do Estado de São Paulo e ao Ministério Público
A OAB SP já implementou diversas ações preventivas, como uma campanha de conscientização nas mídias e o lançamento de uma cartilha elaborada pela Comissão de Direitos e Prerrogativas, disponível no site da Ordem, que orienta advogados sobre como proteger seus dados e evitar golpes.
A Ordem já propôs que o crime de "exercício ilegal da profissão de advocacia" tenha pena superior a dois anos, para que não seja considerado de menor potencial ofensivo, e também sugeriu mudanças no enquadramento de estelionato cometido por quem se passa por advogado.
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