Baririense se sagra Campeão Mundial de Lira Acrobática e conquista lugar mais alto do pódio no Mundial de Esportes Aéreos disputado na Polônia

Baririense se sagra Campeão Mundial de Lira Acrobática e conquista lugar mais alto do pódio no Mundial de Esportes Aéreos disputado na Polônia
Baririense se sagra Campeão Mundial de Lira Acrobática e conquista lugar mais alto do pódio no Mundial de Esportes Aéreos disputado na Polônia
Baririense se sagra Campeão Mundial de Lira Acrobática e conquista lugar mais alto do pódio no Mundial de Esportes Aéreos disputado na Polônia
Baririense se sagra Campeão Mundial de Lira Acrobática e conquista lugar mais alto do pódio no Mundial de Esportes Aéreos disputado na Polônia
Baririense se sagra Campeão Mundial de Lira Acrobática e conquista lugar mais alto do pódio no Mundial de Esportes Aéreos disputado na Polônia
Baririense se sagra Campeão Mundial de Lira Acrobática e conquista lugar mais alto do pódio no Mundial de Esportes Aéreos disputado na Polônia

O baririense Jonas Marcos de Oliveira, 30 anos, tem motivos de sobra para comemorar: ele se tornou o primeiro (e único) brasileiro a receber medalha de ouro na Lira Acrobática, durante o Campeonato Mundial de Pole e Aéreos. A competição aconteceu entre os dias 24 e 29 de outubro, em Kielce, na Polônia. A Seleção Brasileira de Aéreos 2023 conquistou 18 medalhas no Mundial: 7 de ouro; 4 de prata; e 7 de bronze.
A Lira Acrobática, também chamada de “Aerial Hoop” é um aparelho circense. A Lira fica suspensa por uma corda ou tecido e pode ser usada por um ou mais acrobatas ao mesmo tempo. A modalidade permite exercícios que trabalham de forma lúdica todo o corpo, como força, equilíbrio, flexibilidade, resistência, dentre muitos outros benefícios.
Jonas reside atualmente em Campinas-SP. O baririense conta que começou a praticar a Lira Acrobática desde 2017, inicialmente por hobby.
“Meu interesse surgiu como necessidade de praticar um exercício físico. Me dei tão bem na Lira que, em pouco tempo, já estava trabalhando com isso. Hoje sou atleta de aéreos, artista circense e professor de acrobacias aéreas”, destaca.
Em fevereiro deste ano, Jonas realizou uma cirurgia no ombro direito, procedimento que o impossibilitaria de treinar por aproximadamente seis meses. Superando as dificuldades e com uma ótima recuperação, ele conseguiu voltar aos treinos antes do esperado e colheu os ótimos frutos no Nacional e no Mundial.
“Esse foi meu primeiro Campeonato Mundial; foi também meu primeiro Campeonato Brasileiro, em que fui vice-campeão da minha categoria. No Mundial, só tinha eu de vice-campeão e competi com outros campeões nacionais. Para mim, foi um sentimento de validação e orgulho muito grande pela minha trajetória e por estar onde estou”, celebra.
Apesar do trabalho duro, dedicação e prestígio no esporte, o atleta afirma que a maior dificuldade é a falta de patrocínio e deficiência em políticas públicas que apoiem o esporte – algo semelhante ao que ocorre com muitas modalidades esportivas no Brasil.
“A falta de apoio financeiro é um desafio. Sem patrocínio nenhum, tive que arcar sozinho com todos os custos dos campeonatos – que incluem inscrição, figurino, uniforme, passagens aéreas, hospedagem, transporte, alimentação, entre outros eventuais gastos. Além de todos os custos pré-campeonato, como preparação física, fisioterapia, nutricionista e tempo para se dedicar aos treinos”, explica.
Apesar da falta de apoio, os planos não param por aí! Jonas se prepara desde já para competir, no ano que vem, no próximo Campeonato Nacional. Um bom resultado aqui no Brasil garante vaga para disputar o Mundial, que em 2024, acontecerá na Suécia e em 2025, será no Brasil.
“Quero continuar treinando, melhorando e expandindo os horizontes para representar o Brasil com muito orgulho”, finaliza o baririense. 

 

Sobre a modalidade
Os esportes aéreos promovem a prática de exercícios físicos utilizando aparelhos como a barra de pole dance, lira acrobática e o mastro pendular. Todas as modalidades trazem benefícios de aumento de força, flexibilidade, coordenação motora e consciência corporal.
Em um campeonato, são avaliadas dianteira similar a ginástica, com movimentos obrigatórios de força, flexibilidade e giros. A performance dura quatro minutos e o atleta deve demonstrar linhas perfeitas conforme exigido.
Os movimentos devem ser executados sem demonstrar esforço e de acordo com a música. A pontuação é feita de acordo com o que foi executado e cada erro é descontado ao final da apresentação.