Emei 2: Estrutura precária e livre acesso de crianças a produtos de limpeza armazenados de maneira irregular viram assunto na Câmara de Bariri
O vereador Airton Pegoraro (MDB) protocolou requerimento sobre a situação da Escola Municipal de Educação Infantil Professora Diolanda Chuffi Neif, localizada na Rua Francisco Munhoz Cegarra, próximo ao Paço Municipal. A unidade de ensino necessita de inúmeros reparos urgente.
“Requer do Excelentíssimo Senhor prefeito que, através da Diretoria de Educação, nos informe se existe projeto para reforma e ampliação da Emei 2. Em caso positivo, qual a previsão para início das obras. Como foi comentado na última sessão camarária, a falta de espaço e a precariedade das instalações vêm dificultando as atividades ali executadas”, diz o requerimento.
Para o nobre, caso não haja recursos suficientes por parte do Executivo, a solução seria buscar emendas parlamentares de deputados federais e estaduais. Pegoraro chamou a atenção para o livre acesso dos alunos da escola aos materiais de limpeza, armazenados de maneira irregular.
“Nós temos acompanhado desde o começo da administração a precariedade das instalações das unidades escolares do nosso município. Já foi matéria de apontamento do Tribunal de Contas. Me chamou a atenção na Emei 2 não só o bem-estar dos alunos e funcionários, mas também a segurança. Do jeito que está, as crianças têm acesso aos materiais de limpeza, e isso não pode acontecer. Estão utilizando os banheiros e depósitos como almoxarifado; isso é uma coisa inadmissível e peço urgência”, declarou o vereador.
Edcarlos dos Santos (PSDB) definiu a situação da Emei 2 como “falta de planejamento”. Ele opinou que a situação na unidade é tão grave, que o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) poderia acabar interditando a escola em uma possível fiscalização surpresa.
“Foi iniciada uma obra e parou. Lá tem sala que começou a fazer a pintura e parou na metade; os professores tiveram que dar aulas enquanto estavam mexendo no telhado. Tudo isso para mim só mostra uma coisa: falta de planejamento. Se o TCE vier nessa unidade escolar, eles interditam da maneira que está. É uma questão de urgência essa obra. O problema não é de agora, mas o prefeito está aí há um ano e oito meses; quem assume tem que cuidar de todos os problemas”, refletiu Edcarlos.
Para finalizar, Airton Pegoraro também disse que conversou com a diretora da Emei 2 e, segundo ela, os problemas na unidade estão sendo documentados na prefeitura desde 2018.
“Precisa mesmo de uma boa reforma... Se o prefeito não vê isso, é porque ele está dormindo, porque fica na frente da prefeitura”, opinou um internauta que acompanhou a Sessão Legislativa em tempo real através do Facebook do Noticiantes.
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