Menor suspeito de matar família vizinha foi flagrado carregando saco preto após o crime em Agudos

Menor suspeito de matar família vizinha foi flagrado carregando saco preto após o crime em Agudos
Adolescente foi encontrado morto em prédio de Bauru

As imagens de uma câmera de segurança registraram o momento em que o adolescente de 15 anos, tido como principal suspeito de ter assassinado um casal de idosos e o genro deles, em Agudos, passa por uma rua da cidade carregando um saco preto momento depois do crime, ocorrido na manhã do dia 24 de maio.
Nas imagens, é possível ver o jovem de 15 anos caminhando pela calçada, vestindo chinelos, uma camiseta branca e bermuda preta. Ele carrega na mão direita o saco preto e na mão esquerda outro objeto que não é possível ser identificado pelas imagens.
Em depoimento à polícia, a irmã do adolescente já havia contado que, no dia do crime, escutou passos no telhado e, na sequência, o irmão teria descido, tomado banho, colocado roupas em um saco e saído, voltando 40 minutos depois, quando a polícia já estava na residência das vítimas.
O jovem desapareceu logo após a localização dos corpos e, segundo a polícia, costumava fazer uso de drogas no telhado da casa dele, que dá para os fundos da residência das vítimas.
Na segunda-feira seguinte ao crime, o jovem foi encontrado morto em um prédio abandonado, em Bauru. Segundo o laudo do médico legista, a morte do jovem foi causada por uma lesão na coluna cervical, após uma queda .
Os exames necroscópicos descartaram agressões em vida contra o jovem, já que não foram encontrados hematomas no corpo. Os resultados confirmaram a versão dada em depoimento à polícia por três amigos do adolescente que estavam com ele no final de semana após o crime. Segundo eles, o jovem suspeito morreu após uma queda acidental.
Ainda segundo a polícia, durante a perícia complementar feita no prédio onde o corpo do menor foi encontrado, foi localizado o telefone celular que desapareceu da residência do casal de idosos assassinado.
Após foi verificação do “IMEI” (que é o número de identificação do aparelho) junto à operadora de telefonia celular, a conclusão foi de que era o aparelho registrado em nome de uma das vítimas, Joana Carrasco, de 70 anos.
A família apresentou a caixa do aparelho, o que também confirmou ser o telefone da vítima. O telefone foi encaminhado para coleta de material genético e obtenção de ordem judicial para que a polícia tenha acesso ao conteúdo dele. O caso segue em investigação.

Fonte: G1