Professora Meire Fiuza vence Prêmio Educador FTD com projeto desenvolvido na Escola Joseane Bianco

Professora Meire Fiuza vence Prêmio Educador FTD com projeto desenvolvido na Escola Joseane Bianco

Com uma carreira de 15 anos lecionando na Escola Municipal Joseane Bianco, a professora Meire Fiuza, 54 anos, tem motivos de sobra para comemorar. Seu brilhante trabalho desenvolvido na unidade escolar foi reconhecido nacionalmente pelo Prêmio Educador FTD de Educação, iniciativa que reconhece e valoriza as boas práticas educacionais de professores e gestores da Educação Básica de escolas de todo o Brasil, públicas e particulares. 
O prêmio incentiva projetos desenvolvidos entre 2023 e 2024, utilizando as Soluções Educacionais da FTD Educação. A seleção dos finalistas e vencedores foi realizada por meio de um processo seletivo rigoroso. Meire conta que decidiu se inscrever para concorrer ao prêmio após receber o informe pelas redes sociais e acessar o regulamento.
Intitulado “Além das Letras”, ela explica como desenvolveu o projeto reconhecido pela premiação.

“O projeto ‘Além das Letras’ é desenvolvido para identificar as habilidades de leitura que ainda não estão consolidadas na aprendizagem dos alunos e, em seguida, propor atividades que facilitem o desenvolvimento dessas habilidades. Para isso, os alunos são motivados a realizar diferentes atividades de leitura, participar projetos específicos de leitura, como por exemplo, os projetos ‘Ler é da hora’ e ‘Mulheres Fabulosas’. Além disso, ao final do semestre, preparo mais uma avaliação para verificar se os alunos demonstram o desenvolvimento das habilidades citadas no começo. Tudo isso é registrado para analisar os resultados. Esse é o ponto forte do projeto: depois de avaliar, analisar e intervir”, diz a docente.


Formada em Letras e Pedagogia, Meire demonstra que não segurou a emoção ao receber a notícia do reconhecimento de seu trabalho.

“Receber a notícia de que fui a vencedora do prêmio foi emocionante e incrível. Apesar de entender as dificuldades em vencer um prêmio de circulação nacional, eu também acredito no nosso  potencial, digo, no trabalho dos professores de Bariri, por isso participo de vários prêmios. Gosto de escrever os textos para eles, porque isso me ajuda muito a aprimorar minha prática. Assim, vencer o prêmio me sinaliza que estou no caminho. Sobre meus alunos, eles ainda estão vibrando muito comigo. Não só eles, como ex-alunos me cumprimentando nas ruas e nas redes sociais. Os cumprimentos deles me enchem de amor e gratidão, é tudo muito genuíno e me faz bem demais”, completa.


Além do agora premiado projeto “Além das Letras”, a professora destaca outras ações desenvolvidas por ela junto aos alunos da Joseane Bianco.

“São projetos que trabalham tanto a linguagem quanto os direitos humanos, principalmente. Língua Portuguesa é a ferramenta que usamos para nos comunicar em diversas mídias, com os mais diferentes recursos, assim os projetos ‘Papo com Elas’, que  trabalha educação para relações de gênero e ‘Eu sou o negro drama... E você quem é?’, o qual aborda a educação étnico-racial, são ricos em oportunidades de os alunos explorarem os recursos linguísticos a partir de temáticas da vida como ela é. Também desenvolvemos, há 18 anos, o projeto de escrita ‘De carta em carta’, com a escola Masson, em especial com minha parceira de anos,  a professora Beatriz de Alice. Esse projeto também já foi premiado e, curiosamente, sobrevive com alegria e resultados, apesar do avanço da comunicação digital”, finaliza. 

Nas redes sociais, a Escola Joseane Bianco comemorou o resultado. “Começamos o ano recebendo essa notícia maravilhosa e que venham mais momentos como esse! Parabéns querida professora Meire por nos inspirar sempre”, diz a publicação. Mais do que merecido!