Pai de criança autista denuncia falta de medicamento do filho na Rede Básica de Saúde de Bariri
Um garotinho portador de Transtorno do Espectro Autista (TEA) aguarda há mais de um mês para retirar o medicamento que utiliza na Rede Básica de Saúde de Bariri, segundo informou o pai da criança à nossa reportagem. Preferindo manter sua identidade em sigilo, o genitor relatou dificuldades em adquirir o medicamento chamado Risperidona 1mg, prescrito por uma profissional que acompanha seu filho na Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais de Bariri (Apae). Ele necessita utilizar três frascos do medicamento a cada 30 dias.
“Meu filho foi diagnosticado com autismo com 1 ano e meio de idade. Hoje em dia, as maiores dificuldades são hiperfoco e TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade); ele também é extremamente seletivo. Quando mais novo, também já sofreu muito na questão sensorial e no atraso da fala. Começou a falar de um ano pra cá. O medicamento foi prescrito, já quando foi dado o diagnóstico de autismo à ele pela neuropediatria da APAE. É encontrado na Rede Municipal, porém está em falta há mais de mês. Entrei em contato e me informaram que está em falta por falta de pagamento da prefeitura”, disse o pai.
Além deste caso em específico, muitos baririenses reclamam de uma série de outros medicamentos que estão em falta na Central de Medicamentos.
Saúde diz que compra está em licitação
Entramos em contato com a Diretora Municipal de Saúde, Irene Chagas, pedindo um posicionamento sobre o caso. Irene negou a informação de que o medicamento está em falta por falta de pagamento da prefeitura.
Segundo ela, o processo já foi licitado e a aquisição está seguindo os trâmites do certame. O prazo para a reposição do estoque do medicamento na rede municipal não foi divulgado.
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