Denúncia de perseguição e discriminação contra criança em escola municipal de Bariri gera revolta nas redes sociais

Denúncia de perseguição e discriminação contra criança em escola municipal de Bariri gera revolta nas redes sociais
Menina teria sido isolada dos outros alunos

Uma denúncia grave, publicada na página do Facebook "Tailler Androciolli", abalou a comunidade escolar da cidade nesta semana. O jornalista Vavá Lins trouxe à tona, nessa quarta-feira (08), o relato de uma mãe que acusou a administração do prefeito Fernando Foloni (MDB) de negligência e perseguição em uma escola municipal de educação infantil (EMEI). Segundo a mãe, sua filha tem sido vítima de discriminação e negligência por parte da diretora da unidade.
De acordo com o relato, a mãe procurou a Diretoria de Educação para relatar um áudio, no qual a diretora da escola, teria se referido a ela como "carne de pescoço" após desentendimentos relacionados ao tratamento dado à sua filha na EMEI Prof. Diolanda Chuffi Neif. A denúncia também aponta que nenhuma atitude foi tomada pela direção da escola ou pela secretaria de educação para resolver o problema. 
“Eu procurei a professora falei que iria transferir a minha filha da escola por medo de retaliação. Diante de algumas circunstâncias, eu percebi que a minha filha não queria mais participar da aula, comecei a investigar e peguei algumas situações que não gostei”, relatou a mãe. 
Em uma imagem divulgada por Vavá Lins, o pai da criança aparece indo buscá-la após um período de mais de 30 minutos em que a menina ficou isolada, sem ser incluída nas atividades lúdicas e sem qualquer brinquedo oferecido para se entreter. A professora responsável teria dito: "Tenho mais alunos para cuidar", justificando a falta de atenção à criança.
O jornalista questiona se a administração municipal está comprometida com a educação de qualidade e se a discriminação e perseguição que a criança supostamente sofreu são aceitáveis em uma escola pública. A denúncia pede uma resposta do prefeito Fernando Foloni e das autoridades da educação, criticando a falta de ação diante do caso.
“Eu procurei um advogado ele falou que cabia um processo por difamação. Nós vamos entrar com uma ação, por que até então ninguém se pronunciou”, disse a mãe. 
Nossa reportagem entrou em contato com a Diretora de Educação, Silmara Beltrami, mas até o fechamento desta edição não obtivemos retorno.