Escola Ephigênia Cardoso Machado Fortunato celebra 48 anos de fundação em Bariri

Escola Ephigênia Cardoso Machado Fortunato celebra 48 anos de fundação em Bariri
Escola Ephigênia Cardoso Machado Fortunato celebra 48 anos de fundação em Bariri

Fundada em 1976, a Escola Estadual Prof. Ephigênia Cardoso Machado Fortunato comemorou, nesta quinta-feira (28), o aniversário de 48 anos de sua fundação. Repleta de atividades para a comunidade escolar, a festa incluiu um delicioso bolo, refrigerantes gelados e um irresistível algodão doce que deixou todos com um sorriso no rosto.
Os alunos realizaram apresentações artísticas que encantaram o público presente. A Associação Cultural Quilombro também participou da celebração, enriquecendo o evento com um espetáculo cultural inesquecível.
No período noturno, ocorreu a Feira de Profissões, que ofereceu aos estudantes a chance de explorar diversas carreiras e ampliar suas perspectivas futuras com profissionais convidados de Bariri. 
“O evento foi um sucesso, refletindo o entusiasmo e o espírito colaborativo que caracterizam a Escola Ephigenia. Foi um dia de celebração e aprendizado, mostrando que a escola é um lugar onde tradição, cultura e futuro se encontram em perfeita harmonia”, destacou a Escola por meio de nota.

Primórdios

Desde o início de sua fundação, a Escola Ephigenia se diferenciava das demais por oferecer do “ginasial ao colegial”. Além da preocupação com a qualidade de ensino e dos cursos oferecidos existia também grande esforço por parte da instituição de ensino em relação a alguns aspectos, como a integração da escola com a comunidade.
O ano de 1978 foi de extrema importância. Em 16 de junho, ocorreu a cerimônia de descerramento da Placa nominativa da Escola Estadual Prof. Ephigênia Cardoso Machado Fortunato, quando a unidade recebeu a visita do Deputado Armando Pinheiro, autor do Projeto de Lei aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo Governador do Estado, à época, Paulo Egydio Martins.

 

Biografia da Patrona

Filha de Joaquim Cardoso Machado e Eulália Cardoso Machado, a professora Ephigênia Cardoso Machado Fortunato nasceu a 28 de agosto de 1913, na cidade de Lorena-SP. Fez o curso primário no Grupo Escolar Gabriel Prestes, em Lorena, tendo-o concluído com brilhantismo. Iniciou seus estudos de piano com sua irmã, Maria José Cardoso Machado, tendo-os concluído com o maestro João Evangelista, de Lorena.
Suas habilidades musicais lhe permitiram orientar e dirigir as partes artísticas das festas escolares. Em 1928, ingressou na Escola Normal Patrocínio São José, de Lorena, onde completou o curso normal com distinção. No ano de 1934, submeteu-se a concurso público para o magistério tendo sido classificada num dos primeiros lugares.
Foi nomeada, em seguida, para a Escola Mista do Bairro da Pintada, em Maracaí, onde lecionou durante dois anos. Em 1936, foi removida por concurso para a Escola Mista da Educação de Saldanha Marinho, em Dois Córregos. Em 1937, foi removida, por concurso, para o cargo de adjunta do Grupo Escolar de Bariri (hoje EEPG Prof. Euclydes Moreira da Silva).
No ano de 1938, a Profa. Ephigênia Cardoso Machado Fortunato foi, novamente, removida por concurso, para o cargo de adjunta do Grupo Escolar Cachoeira Paulista. Casou-se em 31 de janeiro de 1939, com Domingos Antonio Fortunato, comerciante, natural de Bariri. Dessa feliz união, nasceram os filhos: Maria Aparecida Fortunato Pinheiro; Maria Elizabete Fortunato Monteiro de Andrade; Lucélia Eulália Fortunato de Moura Alcântara; e Domingos Antonio Fortunato Junior.
Em 1939, a professora Ephigênia transferiu-se, por permuta para o Primeiro Grupo Escolar de Bariri, onde permaneceu até o ano de 1951, data da sua morte. Durante treze anos, dedicou-se ao ensino das crianças baririenses, dando-lhes formação e informação no que era, melhor que ninguém: bondade, gentileza, compreensão e tolerância para com o próximo. 
Aqueles que tiveram o privilégio de com ela conviver, desde os seus alunos até os amigos e familiares, sentem ainda o bálsamo da sua presença benfazeja. Em cada um dos seus colegas, que somam milhares ao longo do tempo que lecionou, deixou um pouco de si esmo, o que a consagrou, como consagra a cada professor que trabalha conscientemente dando de si tudo de bom.