O POVO MOSTROU AS CARAS

O POVO MOSTROU AS CARAS

Inicialmente quero parabenizar a postura da Frisokar diante da situação de desleixo, por parte da Prefeitura, na questão de segurança do trecho que liga o trevo da avenida Sérgio Furcim até a empresa. A Frisokar liberou seus funcionários para protestarem contra uma situação de insegurança que o citado trecho representa.
Vamos ao cerne da questão: No primeiro mês da administração Abelardino, questionamos através do nosso grupo, Bariri em Foco, o fato de o prefeito ter se calado sobre a obra de melhorias e iluminação, que iria sanar o problema naquele local. Na época, questionamos o fato do prefeito anterior, Neto Leoni, ter feito a licitação, divulgado a empresa vencedora (Sampietro), deixado dinheiro em caixa, para realização da obra, e o administrador atual não ter dado sequência no trabalho. 
Questionado pelos meios de comunicação na época, Abelardinho disse estar elaborando um projeto melhor para o  local. Até agora, nenhuma obra. Na verdade, o Prefeito fez mimimi pelo fato do ganhador da licitação ter sido candidato a vice contra ele na última eleição e apostou no esquecimento das pessoas daquele bairro,  que usam o trecho, diariamente. Só não contava (ele) que acidentes iriam acontecer. 
Depois de um ciclista ser atropelado no local, funcionários da Frisokar, unidos a outros cidadãos que usam aquela via, se mobilizaram para gritar por segurança. O povo demonstrou que cansou de esperar e resolveu partir para o meio que o político não gosta, mas, às vezes, funciona. Por que, às vezes? Porque os moradores terão que dar continuidade, formando um grupo de representantes para continuar reivindicando, sob pena de cair no esquecimento. Só o Prefeito não entendeu ainda que existe projetos mais importantes para população do que festa. 
Dinheiro em caixa tem; projeto já existia antes dele assumir. Então, o que impede de iniciar a obra?
Vamos aguardar (espero que não seja até o próximo Prefeito) para ver se Abelardinho vai acatar a reclamação justa da população, ou vai, mais uma vez, apostar no esquecimento até um próximo acidente.